A Secretaria Municipal de Saúde de Ribeirão Preto implementou ações imediatas após a suspeita de febre amarela, desencadeada pela descoberta de quatro macacos bugios mortos no campus da USP em dezembro. Os resultados dos exames realizados pelo Instituto Adolfo Lutz estão sendo aguardados.

Na manhã desta sexta-feira (3), as equipes da Vigilância Epidemiológica vacinaram pessoas que vivem ou trabalham no campus da USP e que ainda não foram imunizadas.

Além disso, informações da secretaria indicam que cerca de 4 mil crianças na região não completaram o ciclo de vacinação contra a febre amarela, que inclui duas doses, administradas aos 9 meses e aos 4 anos de idade.

Atualmente, não há casos de febre amarela em humanos em Ribeirão Preto. A transmissão do vírus ocorre em áreas de mata por meio dos mosquitos silvestres Haemagogus e Sabethes, e na área urbana, pelo Aedes aegypti, que também transmite os vírus da dengue, zika e chikungunya.

É importante destacar que o último caso registrado de febre amarela urbana no Brasil foi em 1942, e todos os casos confirmados desde então são provenientes do ciclo silvestre de transmissão.

Fonte: https://www.ribeiraopreto.sp.gov.br